É lamentável que, em pleno século XXI, pessoas instruídas ainda recorram a atitudes preconceituosas para obter vantagens nas próximas eleições. Esta é uma prática retrógrada que explora a posição social, a condição socioeconômica, a cor e o nível de escolaridade dos indivíduos, perpetuando a discriminação e o preconceito. A constituição brasileira não impõe nenhum obstáculo que impeça um indivíduo negro, pobre e da periferia de ocupar um cargo político, reafirmando que todos têm o direito de participar do processo democrático.
A luta pelos direitos da população negra no Brasil é tão antiga quanto o Parlamento. Os avanços, contudo, têm sido lentos, refletindo uma história marcada pela desigualdade. O Brasil foi o último país das Américas a abolir a escravidão, em 1888, e ainda hoje, milhares de pessoas estão à margem da sociedade, enfrentando discriminação, violências e injustiças.
As razões para essa exclusão social são variadas e incluem religião, gênero, raça, orientação sexual, condições socioeconômicas, deficiências e idade, resultando na criação de minorias sociais. Estas minorias frequentemente ficam sem garantia de direitos básicos, reforçando a necessidade de combater todas as formas de preconceito.
Portanto, é essencial que a sociedade se una para combater atitudes preconceituosas na política e garantir que todos os cidadãos, independentemente de sua origem ou condição, tenham a oportunidade de contribuir para o desenvolvimento do país. A candidatura do vereador Del deve ser avaliada com base em suas propostas e realizações, não em preconceitos infundados que apenas servem para dividir e enfraquecer a sociedade.