Sob o comando da experiência mestre Jorge, o Sombra da Lua foi uma grande novidade da regata. Aqueles que tiveram a oportunidade de embarcar na centenária embarcação descreveram a experiência como mágica. Ao içar a vela e sentir o vento enchendo os panos, foi impossível conter a emoção de navegar em meio à beleza natural da Baía de Aratu. “A sensação de navegar em um saveiro é muito legal”, comentou Álvaro, um turista de Maragogipe, enquanto contemplava a competição.
Claudia Menezes, visitante de Alagoinhas, também expressou sua admiração. “É incrível poder viver essa experiência. Parabenizo os organizadores do evento e o município de Simões Filho por promover o esporte náutico e valorizar a cultura dos saveiros, que é uma riqueza do nosso estado.”
A Sombra da Lua é muito mais do que uma embarcação. Com mais de 120 anos de história, ele é um símbolo vivo da tradição do Recôncavo Baiano. Recentemente restaurado, o saveiro segue transportando mercadorias pela Baía de Todos os Santos e conectando comunidades ao longo do Recôncavo. Sua presença na regata foi um lembrete das raízes culturais e históricas da Bahia, além de um convite para que mais pessoas conheçam e valorizem essa herança.
A Copa de Velas de Simões Filho, além de fomentar o esporte náutico, declarou o potencial turístico e cultural da região, fortalecendo a conexão entre passado e presente. Para quem ainda não viveu a experiência de navegar em um saveiro, o Sombra da Lua é uma oportunidade única de embarcar nessa viagem ao coração da cultura baiana.
Que a Baía de Aratu e sua história continuam sendo celebradas e preservadas, trazendo mais edições marcantes como a deste ano!