A Polícia Civil do Maranhão, por meio do Departamento de Combate ao Crime Organizado (DCCO), vinculado à Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic), deflagrou na manhã desta terça-feira (27), em Imperatriz, uma operação para desarticular um grupo criminoso responsável pelo tráfico de drogas na região. Até o momento, sete suspeitos foram presos, sendo quatro em flagrante.
A operação cumpriu 14 mandados de busca e apreensão e sete de prisão preventiva, expedidos pela Justiça. Entre os alvos, está uma pizzaria, que funcionava como fachada para lavagem de dinheiro e continuidade das atividades ligadas ao tráfico. No local, foram apreendidos pinos de substância semelhante à cocaína, prontos para venda, além de dinheiro em espécie.
O superintendente de Investigações Criminais, delegado Augusto Barros, destacou que o uso de estabelecimentos comerciais como cobertura para o tráfico tem se tornado cada vez mais comum. “É uma lógica que vem se espalhando Brasil afora, que consiste na criação de negócios com dinheiro oriundo do tráfico, como bares, pizzarias e restaurantes, onde, além da atividade regular, também se realiza o comércio de drogas”, afirmou.
Em outros endereços alvos da investigação, a polícia apreendeu porções de maconha, tabletes de maconha prensada e armas de fogo, o que levou à prisão em flagrante de quatro dos sete suspeitos. Também foram encontrados dinheiro, invólucros, rolos de plástico filme e outros materiais utilizados na preparação e distribuição das drogas.
A operação contou com o apoio de policiais das delegacias regionais de Imperatriz, Açailândia, Balsas e Barra do Corda, além do Grupo de Resposta Tática (GRT) da Polícia Civil e da Guarda Municipal de Imperatriz.
A ação faz parte da segunda etapa da Operação Renorcrim, uma iniciativa nacional de combate às organizações criminosas, coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), por meio da Coordenação-Geral de Operações Integradas e Combate ao Crime Organizado (CGOI) e da Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência (Diopi), vinculadas à Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp).
As equipes seguem em diligências para localizar e prender os investigados que ainda possuem mandados de prisão em aberto.