De forma alarmante, Nilo afirmou que “80% de Salvador hoje está sendo entregue ao narcotráfico. 80%.” Segundo ele, a falta de capacidade administrativa de Jerônimo tem agravado a situação. “Jerônimo não tem nenhuma habilidade de gestão — aliás, não entende nada. Um governador que foi secretário de Educação e não resolve o piso salarial dos professores não merece esse cargo,” criticou o ex-parlamentar, ressaltando a inércia do gestor diante de demandas essenciais para a educação.
No campo da saúde, Marcelo Nilo fez duras observações sobre a regulação de pacientes, que ele classificou como a “regulação da morte”. “Na semana passada, o Bahia Notícias noticiou o caso de uma pessoa que ficou 62 dias aguardando regulação e acabou morrendo,” afirmou. Para ele, a situação reflete o despreparo do governo em oferecer serviços públicos eficientes.
A crise econômica também foi alvo das críticas de Nilo. “Vamos falar de desemprego? A Bahia é o segundo pior estado nesse quesito. Segurança pública? Somos o pior do Brasil. Juazeiro, que deveria ser a 'terra do sol' e um lugar maravilhoso, é hoje a cidade mais violenta do país,” disparou. Para ele, o governador tem se mostrado mais interessado em “viajar às 6 da manhã para tirar selfies” do que em se dedicar à administração estadual. “Agora, gerir de verdade? Sentar com o secretário de Educação, bater na mesa, convocar o secretário de Planejamento e Fazenda? Isso ele não faz,” destacou.
O ex-deputado também apontou problemas graves na gestão orçamentária do estado. “O orçamento da Bahia teve um rombo inacreditável neste ano. Estamos em uma situação muito difícil,” afirmou, conclamando uma reflexão sobre a administração petista. “Jerônimo, diga-se de passagem, já entrou para a história como o pior governador que a Bahia já teve.”
As declarações de Marcelo Nilo, que já foi um dos nomes mais influentes da Assembleia Legislativa da Bahia, trazem à tona questões importantes sobre a gestão estadual e indicam a necessidade de um debate sério sobre soluções para os problemas enfrentados pelo estado.