Em um paralelo histórico, o parlamentar citou a atitude da rainha Maria Antonieta da França que, em meados do século XVIII em meio a uma severa crise que a população sofria, afirmou que “se não tem pão, que comam brioches”. Para ele, a negligência da monarca muito se assemelha às ações das gestões federal e estadual, ambos liderados pelo PT.
“De um lado, o presidente que quer jogar a culpa no povo em comprar os produtos caros, já que para ele é só não comprar. Do outro, o nosso governador, que mais se preocupa com as falas do ex-prefeito [de Salvador] ACM Neto do que a crise na segurança pública que a gente vive. É o governo da sugestão e não da solução!”, lamentou Samuel Júnior.
Ainda sobre o tema, valendo da colocação de Lula sobre a disparada dos valores cobrados em alimentos essenciais, o deputado ironizou ao afirmar que isso também deveria ser aceito em outras condições, como o caso de serviços realizados pelo Estado que também apresentam uma alta sem motivos aparentes.
“Se for assim, vamos parar de pagar a Embasa pelo preço exorbitante que chega todo mês. Vamos parar de pagar a Coelba, porque está caro. Chegamos ao ponto de ver o café, a segunda bebida mais consumida por nós, chegar a um custo de R$80 o quilo. Há quem diga que só bebe agora diluindo aquelas balas de R$0,10 na água. A esse ponto, eu pergunto a vocês: o que o povo vai comer?”, questionou.